segunda-feira, 9 de junho de 2008



Nossa personagem nessa viagem, é uma pessoa simples, uma mulher madura, dona da sua vida, e dos seus desejos...cheia de fantasias e de sonhos alucinantes. Mas uma mulher comum.Sai de casa todos os dias pro trabalho, uma empresa em fase de expansão, porém muito promissora, onde ocupa um cargo de expressão no setor de marketing. Está apenas começando sua vida profissional, e assim, ainda tem que se render às dificuldades de uma vida simples, sem conforto nem luxo...isso implica em uma longa viajem de ônibus, todos os dias, todas as manhãs e tardes...uma rotina estressante e muitas vezes desagradável.

Lúcia, é o nome da nossa personagem...e naquele dia, alguma coisa fugia à normalidade de sua rotina.Amanheceu com uma energia diferente, uma vontade enorme de sentir-se bonita, desejada...de ser não apenas mais uma entre tantas outras, mas alguém que marcasse seu território, que marcasse presença.
Sentiu-se mais sensual do que nunca...escolheu uma roupa sóbria, porém provocante, não tanto aos olhos, mas à imaginação...uma blusa branca, de seda quase transparente, solta e de botões na frente, abotoados até o colo, deixando à mostra sutilmente o centro dos seios, fartos e bem moldados, e uma leve renda delicada, que escapava do sutien, também branco. A saia preta e justa, moldava o corpo de formas sensuais, bem delineadas, porém, um pouco fora dos padrões de estética atuais...nada de ossos à mostra, ou forma esquelética...o que tipicamente chamamos de "mulherão", seios fartos, bunda avantajada, e um frisson extasiante.Boca marcada pelo vermelho, intenso e encandescente, bem como seu corpo naquele momento! Salto alto, elegância era uma marca constante da nossa Lúcia.

Difícil enfrentar um ônibus lotado, linda e perfumada, logo pela manhã, mas não havia remédio...e lá se foi Lúcia, prá mais um dia de rotina, rotina que seria quebrada em breve, por momentos intensos e surpreendentes.No início do trajeto o ônibus já ia lotado, nunca sobrava lugar para sentar-se, mas lotava mesmo lá pelo meio da viagem, que durava em torno de 50 minutos. De pronto, Lúcia vê entrar e chegar-se bem ao seu lado, um homem que lhe chama a atenção...nada de tão especial, porém, havia algo no olhar, que lhe pareceu diferente. Incompreensivelmente, sentiu um frenezi, um arrepio pelo corpo, algo como uma premonição, uma sensação de que naquele momento sua rotina ganharia mais cor, mais sabor.

Tentou manter-se calma, não dar mostras da sua ansiedade...mas os olhos daquele homem, lhe perseguem...parecem querer lhe despir, lhe devorar o corpo e a alma! Uma visão lancinante, um homem grande, de mão grandes, corpo moreno, cheiroso, era impossível manter-se indiferente... os arrepios tomavam cada vez mais , conta do seu corpo, seu ventre parecia se contorcer de ansiedade, sua gruta já úmida, parecia querer mais daquele instante de sensações tão intensas. Seus seios denunciavam a reação do seu corpo, àquele contato, até então, apenas sensorial, nada físico. E sua imaginação, que normalmente, era muito criativa, parecia ter asas agora...sentia seus pés sairem do chão, e foi ficando cada vez mais excitada e ao mesmo tempo, assustada com o que acontecia ali.

Aos pouco o ônibus ia ficando cada vez mais lotado, e a aproximação daquele estranho ao seu corpo, foi tornando-se inevitável. A fim de dar espaço à outras pessoas que entravam, ele sai do seu lado, e se coloca bem atrás de Lúcia...que pode sentir nesse momento, o hálito quente e a respiração ofegante em sua nuca, um dos seus pontos de maior sensibilidade. Um arrepio ainda maior, quase sonoro...e mais umidade ainda, na gruta que agora já latejava, ardia, se incandescia de desejo.
Um balanço no ônibus, e seu adorável companheiro de viagem tem seu corpo jogado para frente, sendo forçado a tocá-la, suas mãos seguram sua cintura, mãos grandes e fortes, decididas. Seus lábios quase tocam seu pescoço...impossível conter-se diante de tal situação...e um gemido lhe escapa, ssfff, e morde os lábios, e imagina o que pode vir depois disso. Gentilmente, o adorável estranho, se desculpa e se afasta sutilmente, porém não muito. De repente, uma chuva torrencial desaba...é verão, e chuvas de verão são assim, surpreendentes e repentinas, como aquele dia.Aos poucos seu ponto vai se aproximando, um local ermo e sem muita iluminação, o que estaria ainda pior num dia como aquele. Seu adorável companheiro de viagem, mostra-se educado e preocupado:_Vai descer logo? vai enfrentar esse temporal??Ela diz:-Não tenho escolha, tenho que trabalhar.E ele:-Posso te acompanhar?

Seu corpo estremece, tem calafrios...em geral a resposta seria não, é um estranho, nunca o vira antes, mas não se contém, e responde rápido e sem pensar :SIM.Chega ao ponto, rapidamente aquele estranho e gentil companheiro de viagem, tira sua jaqueta, e a coloca sobre sua nova amiga..."não vai resolver muito, mas ajuda um pouco!" rsrsLúcia não acredita no que vê, além de tudo, é gentil! Bom demais prá ser verdade! Caminham juntos, apressadamente, buscando esconder-se da chuva, sem contanto importar-se com ela, já que a companhia um do outro, tornava aquele momento especial, e inusitado. Ambos tentando conter a excitação aparente, o desejo que ja´saltava aos olhos, e sob a roupa, que agora, molhada da chuva, colava no corpo denunciando todo aquele clima alucinante.
Como disse antes, o caminho era ermo e cheio de becos, num deles, Lúcia é rapidamente arrastada, levada por aquele estranho, embrenham-se num beco escuro, já totalmente molhados pela chuva, e totalmente entregues ao desejo, Lúcia sabe que não é prudente, tem medo, tenta esquivar-se, mas não pode, seu corpo anseia por isso, a sensação de perigo lhe instiga e excita ainda mais, já está entregue e não pode mais fugir. Seu doce estranho,fita-lhe os olhos, e começa a beijá-la, um beijo ardente, louco, sorve-lhe a boca, a língua, a alma!

Suas mãos o segura pelos cabelos, seu dedos se enredam neles, as mãos dele em seu corpo são invasoras, doces invasoras dos seu desejos mais íntimos. Os dois estão em transe, num êxtase total, dois animais, em pleno cio, em busca do gozo tão esperado.Determinado, ele abre sua blusa, os seios entumecidos, parecem querer saltar para fora, abaixa o sutien, beija, aperta, suga, lambe, devora sua presa...suas mãos percorrem seu corpo, descem vertiginosamente em busca de sua gruta em chamas, ardente, sedenta por esse contato tão esperado. Afasta com a mão a calcinha molhada, toca suavemente seus lábios vaginais com sua mão forte, e decidida, faz o contorno desse objeto de prazer e desejo, invade com firmeza e ao mesmo tempo delicado essa gruta encharcada, não pela chuva, mas pelo mel tão desejado!! Penetra cada vez mais com os dedos aquela vagina deliciosamente quente, sente que sua amada, sim, naquele momento, são ambos amantes, sua amada lhe deseja cada vez mais, seu corpo se contorce, arde, seu gemidos são cada vez mais alucinantes!!! Suas mãos de felina, lhe machucam o corpo, apertando como se o quisesse dentro de si, arranhando, como se quisesse marcar seu território, sua presença naquele corpo.

O desejo aumenta, seu pênis rijo, teso, procura insanamente por um abrigo, busca, deseja, anseia ser engolido, tragado, sorvido, pela vagina delicada e gulosa dessa felina quente e louca.Num movimento brusco, ele a ergue, a altura de sua cintura, colocando-a contra a parede, é forte, ela lhe entrelaça o corpo com as pernas, lhe abraça acariciando seu peito, arranhando suas costas, puxando seus cabelos, e lhe beijando loucamente...e sente, numa rápida e deliciosa surpresa, ser penetrada, invadida por aquele delicioso objeto de prazer, aquele pênis teso, ereto, quente, sedento e guloso!!! Ambos explodem em gemidos e delírio, a chuva agora, é apenas mais um elemento que compõem aquele cenário de intensa paixão e loucura.

Ele a penetra deliciosamente, forte, com estocadas rápidas, decididas, num vai e vem, num entra e sai, num delirio total, extasiante, lhe invadindo o corpo, a alma, os sentidos, entre gemidos do mais intenso prazer. Estão em transe...gemidos alucinantes...estocadas cada vez mais profundas...ele crava os dedos na bunda de Lúcia, puxando-a para si, penetrando ainda mais fundo...fazendo com que seus pubis esfreguem-se um no outro, com que seu pênis seja sentido no útero da sua fêmea...ela aperta com os pés a bunda do seu homem...esfrega-se nele feito gata no cio...morde seus lábios, seu pescoço, pede mais...com a outra mão ele acaricia de leve a entrada do cuzinho, apertadinho e latejante...ela geme e consente, a espera do que possa vir...deseja experimentar toda a fúria daquele macho viril...De repente, é pega de surpresa...seu macho vai mais longe...penetra-lhe o cuzinho com um dos dedos...enfia com força, fundo, arrancando-lhe um grito...um misto de dor e prazer incontrolável...estão ambos no seu limite...loucos pelo momento máximo do êxtase...Em poucos instantes, são levados ao gozo, um gozo alucinante, quente, cheiroso...com cheiro de desejo, paixão, loucura!!

Chega ao final a aventura de Lúcia, aquele dia será, com certeza, inesquecível. Ainda sem apresentações, sem saber nada um do outro, seu estranho amante se apresenta:
-Bruno, e vc?
-Lúcia!
-Ainda vai para o trabalho, toda molhada assim? Podíamos ir para minha casa, nos secar e nos conhecer melhor.
A vontade de passar o dia com aquele adorável estranho é imensa, mas o desejo de tê-lo novamente, e de fazê-lo voltar à ela, lhe faz dar uma resposta negativa:
-Melhor não...vou para a minha casa...já temos um encontro marcado.
E realmente, durante alguns meses, Lúcia e Bruno, compartilharam de momentos incrivelmente deliciosos, e inusitados, a imaginação dos dois estava em constante sintonia, o que os levou a um relacionamento curto, porém intenso e inesquecível.




2 comentários:

BLOG DO ZÉ ROBERTO disse...

Que deliciosa chuva essa não é Luna? Eu tomaria esse banho de chuva REPETIDAS vezes... Hummmm... Conto delicioso como todos os que você escreve... Tesão á flor da pele gata... Beijinhos molhadinhos gata...

Gleidi disse...

Sintonia!
Ha!!!! Sintonia nos desperta quanta coisa!
Tesão e puro, o mais puro dos prazeres!

Delicia seu Blog, Zé Roberto!
Insinuante...
Muito gostoso!

Bjs!