sábado, 23 de fevereiro de 2008

Instigante delícia



Atiço e instigo teu instinto
De mulher, de felina fogosa
Derramando uma taça de vinho tinto
Sobre sua pele macia e sedosa

Que se espalha pelos seus seios
E desce barriga abaixo
Escorrendo rápido até seus meios
Onde minha boca encaixo

Para beber na fonte cristalina
Do mais puro e doce mel
Que escorre de sua vagina
Minha morena, minha menina
Vem, me leva pro céu!
Um delicioso presente, de um super amigo. Zé Ro, te amo!!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Da sedução dos anjos - Bertolt Brecht

Anjos seduzem-se: nunca ou a matar.
Puxa-o só para dentro de casa e mete-
-Lhe a língua na boca e os dedos sem frete
Por baixo da saia até se molhar
Vira-o contra a parede, ergue-lhe a saia
E fode-o. Se gemer, algo crispado
Segura-o bem, fá-lo vir-se em dobrado
P'ra que do choque no fim te não caia.

Exorta-o a que agite bem o cu
Manda-o tocar-te os guizos atrevido
Diz que ousar na queda lhe é permitido
Desde que entre o céu e a terra flutue–

Mas não o olhes na cara enquanto fodes
E as asas, rapaz, não lhas amarrotes.

Ganhei esse de presente, de um doce amigo...não resisti!
Beijos Fael!

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Um brinde























Vê?
Meu cristal é fino e transparente
transborda de um vermelho intenso
feito sangue, quente
e em profusão

Sente?
Vibra ao toque e verte
verte um líquido vivo
bruto na sua essência
mas delicado feito o veludo
e como a taça que o contém

Ouve?
Em contato mais direto
sibila feito vento litorâneo
trazendo cheiro de maresia
arrepiando e eriçando
pelos e pele...extasia

Bebe?
Sorve num único gole
ou degusta em pequenas porções
deixa-se envolver pelo fino buquê
sente o aroma suave
aguça o paladar
embriaga-se

Deita afinal a tua taça
e entrega-se ao deleite

Brindemos ao desejo!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Um brinde ao desejo


Nossos cheiros misturados no cetim, marcado pelo nosso desejo, faz do meu amanhecer uma ressaca sem dores nem arrependimentos, ressaca da embriaguez dos nossos corpos do mais puro néctar, experimentado em taças finas e delicadas e colhido diretamente na fonte do mais intenso prazer. Odores fortes assim como a paixão incontrolável que nos guiou nessa orgia dos sentidos.
Acordo, e ao meu lado, despido de valores e pudores, corpo suado, num sono profundo e suave, como quem adormeceu com uma deliciosa cantiga de ninar te vejo. Admiro teu corpo nu, que por uma noite inteira foi minha perdição e meu aconchego. Sinto tua respiração, teu cheiro, teu calor ainda latente. Excito-me ao ver-te.

Tento conter a excitação, busco minhas roupas espalhadas pelo chão que, inertes e silenciosas evidenciam todo o ardor que envolveu e ainda envolve aquele ambiente.
Traída pelo fogo que ainda arde, deixo-me cair na poltrona macia e espaçosa em frente ao nosso leito.
Olho-te...sinto teu toque, teus beijos...relembro nossas loucuras, toco-me.

Os seios fartos parecem inchar ao sentir tuas mãos, acaricio meus bicos já entumecidos, aperto, bolino, imagino tua língua, teus lábios...meu corpo se contorce na poltrona, minhas pernas fecham-se, apertadas fazendo pressão sobre a vagina úmida e ardente.
A excitação só faz aumentar, tua imagem diante de mim é um convite ao desvario. Sinto que devo lhe dar passagem, devo deixar que me venha ainda que na imaginação insana que me toma.
Abro-me, minhas pernas tomam assento nos braços da poltrona, abrindo-se ao máximo...a vagina exposta (a bucetinha que tanto ama) mereja o mel tão desejado e apreciado pelo teu paladar.

Minhas mãos descem até meu ventre que parece pulsar, em cólicas, trêmulo de tanto prazer. Acaricio, desço mais, toco meu pubis, meu clitóris rijo, minha vagina molhada...acaricio levemente cada parte, começo a penetrar a tua bucetinha sentindo-te em cada movimento. Penetro com um dedo, dois, três...contorço-me de olhos fechados, tento controlar os sons, gemidos finos e
abafados escapam...o som dos dedos penetrando a bucetinha molhada é incontrolável, ainda de olhos fechados sinto teu despertar. Sinto que me observa, sei que gosta de ver-me assim, devassa, maluca, a bolinar-me e buscar o gozo. Continuo.

Lambo meus dedos, suspiro ofegante, penetro novamente e continuo...entrando e saindo, pressionando, gemendo alucinada...abro meus olhos e lhe vejo...maravilhado, observando tua fêmea em pleno cio, já teso e maluco de desejo.
Não se contém, aproxima-se...ajoelha-se diante de mim, toma minha mão interrompendo o ato, chupa-me os dedos fechando os olhos e deliciando-se com meu sabor. Pousa minha mão sobre minha perna, e começa a bolinar-me com seus dedos longos e decididos.
Passa-os levemente por toda a extensão da tua bucetinha, brinca com o clitóris sempre olhando-me nos olhos...gosta de ver minhas expressões de tesão e prazer. Penetra-me fortemente, primeiro com um dedo, depois dois, três...levando-me ao delírio extremo. Em silêncio beija-me os lábios, morde minhas carnes, meus mamilos duros...chupa meus seios feito um bicho faminto. Não se cansa de foder, com os dedos, deliciosamente a bucetinha safada que te enfeitiça e te faz delirar. Maravilhado com a visão de tua fêmea em pleno êxtase aumenta as estocadas, chupa e morde meus seios, quer meu gozo logo, me quer vertendo teu néctar precioso.
Com a outra mão, manipula rapidamente o cacete rijo e teso em busca do gozo.

Sente que estou pronta, que já não seguro mais, estou prestes a explodir. Estoca rapidamente e com mais força os dedos na bucetinha, introduzindo um deles no cuzinho apertado e latejante.
Sabe do que gosto, cada detalhezinho. Fode-me com força e rápido agora...apenas nos dedos leva-me ao ápice, sempre de olho nos meus olhos. O gozo me vem, quente, farto, alucinante...você se abaixa e bebe...bebe na minha taça, bebe do meu néctar, insano e faminto...suga-me o gozo até a última gota, chupa e lambe minhas coxas, minha bucetinha, o reguinho úmido do gozo que escorre.
Ainda manipulando teu cacete inchado e pronto pro gozo, dá-me na boca...deixa que me farte também na tua taça, do teu líquido precioso.
Amanhecemos afinal, plenos e saciados até que o desejo nos faça arder novamente.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Erotic



Meus olhos perdidos na paisagem além da janela, esperam. Meu corpo ansioso arde em desejos insanos, meus sentidos viajam no teu sabor e no teu cheiro.
Arrepios me tomam de assalto, a brisa que me percorre ao abrir da porta anuncia a sua chegada. Está aqui, veio para mim, me alegro mas não me viro. Continuo a olhar adiante, porém agora vejo seu reflexo perdido em meus pensamentos e minha paisagem particular.
Sinto seu calor mais próximo, sua respiração ofegante, nossa cumplicidade não pede palavras, nossa sintonia não permite descompassos, nossa paixão nos garante a intensidade única de cada momento.

Suas mãos sorrateiras roçam minha tez, fresca feito a brisa que te trouxe, mas já úmida pelo suor que escorre do meu desejo. Meus lábios beijam suas mãos, agradecidos pelo toque suave e delicado que me aquieta e acalma.
Seus lábios me percorrem a nuca, macios, úmidos, quentes e deliciosamente cheios de volúpia. As mãos descem acariciando cada parte do meu corpo, sentido cada uma das minhas curvas, protuberâncias e reentrâncias.
Você me cheira, sente meu aroma de fêmea no cio, se eleva em êxtase, de olhos fechados somos instinto e libido. Bailamos ao som das nossas respirações e gemidos do mais intenso prazer.
Sua língua ávida junto ao seu olfato iniciam um ritual animalesco. Lambendo e cheirando cada parte do meu corpo, como se estivesse reconhecendo o seu território, como se quisesse fincar ali sua bandeira de posse.

Sinto que é chegado o momento de interagir diretamente com meu macho, responder mais intensamente aos seus impulsos, viro-me e olho em seus olhos pidões, que imploram, desejam-me ardentemente.
Suas mãos encontram meus seios por baixo da camisola fina e tranparente, que você deixa cair suavemente aos meus pés, estão entumecidos pelo desejo, você os acaricia deliciosamente, de olhos fechados, busca as sensações, seus lábios se curvam diante deles, e sugam minha essência, tiram de mim a calma e o equilíbrio, rendo-me, enredo-me, te entrego meu tudo.
Sua boca faminta não se contenta, deseja mais, seu dedos espertos e ágeis descem cavando passagens, buscam minha gruta úmida, invadem, percorrendo os caminhos, fazendo as curvas, circundando meus orifícios, penetrando e se lambuzando no mel que jorra e escorre entre minhas coxas. Você desce, ajoelha-se diante de mim, em fervorosa devoção, deixa cair o que sobra da vestimenta, a calcinha branca que você tanto ama, me abre, lambe as minhas coxas ensandecido pelo liquido viscoso que desliza entre elas, não deixa que se perca uma gota sequer. Sobe percorrendo aquele caminho, e encontra finalmente seu tesouro tão almejado. Abre com as maõs, prepara com os dedos, admira o que vê, se encanta com a bela anatomia da sua fêmea, e, de uma só vez penetra minha vagina com a boca, arfando feito um animal, suando, extasiado pelo aroma que lhe vem daquela gruta úmida e incandescente.

Meus dedos enredam-se em seus cabelos, puxo-o com vontade, quero sentir que me invade cada vez mais. Suo e arqueio meu corpo em espasmos e fremitos incontroláveis.
Estamos em transe, sóbrios e lúcidos de qualquer substância química, mas absortos no transe dos nossos desejos.
Peço-lhe encarecidamente que me deixe retribuir as carícias. Amo fazer-lhe feliz com meu fogo.
Levanta-se, e beija-me, entrelaçamos nossas línguas, trocamos nossos sabores, beijamo-nos ardentemente.
Eu então, desço percorrendo com minha língua seu corpo, lambo cada uma de suas partes másculas e viris. Mãos e língua agora em dueto tocam a mais envolvente melodia. O som dos amantes. Gemidos de prazer tomam conta do ambiente.
Desço e chego onde quero. Quero sentir seu sabor, quero vê-lo rijo, teso e saber que é por mim. Quero fazê-lo urrar, levá-lo ao ponto mais extremo dos seus instintos masculinos.
Aproprio-me do seu membro viril, seguro firme como se fosse dona, passo nos meus lábios sentindo sua textura fina e delicada. Molho com minha saliva, passando a língua e, sentindo seu gosto...arrepio, me entorpeço e tomo todo o volume em minha boca. Engulo-te feito bicho faminto. Sacio minha fome de você, em lambidas, fortes chupadas e mordidas. Levo você ao delírio, te faço gemer e urrar feito um leão, meu leão faminto e feroz. Que, em poucos minutos me fará sua presa.

Quase te faço explodir em gozo, mas me contenho e você também. Vamos explodir juntos.
Por isso, meu amado agora me toma com decisão. Pega-me pelo braço, beija-me ferozmente a boca, morde meus lábios, e me faz mulher, plena e saciada.
Penetra-me com seu falo ereto, penetra-me a gruta úmida, adentra meus orifícios preenchendo cada um deles com seu sexo ardente.
Em cada uma das estocadas, diz que me ama, diz que sou sua, diz que nos pertencemos um ao outro. O rítmo aumenta, a intensidade aumenta, urramos juntos feito animais, insanos, perdidos em nossos desejos e sentimentos mais pecaminosos e depravados.
Somos levados à exaustão, estamos suando, batimentos acelerados, as estocadas se intensificam cada vez mais, mais, mais...até que explodimos num gozo intenso, forte, incontrolável.
Nossas carnes estão trêmulas,nossos corpos suados, estamos extasiados.
Exaustos e repletos um do outro, nos beijamos, você se deixa cair sobre meu corpo, e adormecemos deliciosamente entre os fragmentos da nossa paixão.