Cravo feito punhal, meus olhos no teu
membro viril e pulsante, avolumado sob
o jeans já gasto e desbotado
Salivo. Meu paladar aguçado se serve
do gosto imaginado e desejado na ponta
da língua...que sente o pulsar acelerado
da glande que escorre teu caldo.
Vejo-te descontrolado ao sentir-me dentro
do teu corpo suado, invadindo teus sentidos
Teu volume aumenta e me faz ainda mais
sedenta, faminta do teu corpo em mim.
Nua me entrego...aponto pra ti os picos
eriçados e entumecidos, ávidos pelos
teus lábios sedentos e teu apetite voraz
de bicho que ataca e devora a sua presa.
Sou tua caça...teu alimento sobre a mesa
abro-te o caminho das pedras...entrepernas
adentra! Enfia tua voracidade nas tenras carnes
invade e penetra as fendas...estocas as partes
Esfrega teu corpo selvagem ardentemente
queima a minha pelagem com a força do atrito
do teu membro rijo me desflorando as carnes
enfiando-se e socando até o fundo do meu recinto.
Feito fêmea selvagem, entre gemidos, urros e gritos
agarro-me ao teu corpo em pêlo...cavalgo-te
na ânsia louca de vê-lo descontrolado e perdido
presa da minha insanidade, sem pena devoro-te.
Devorados mutuamente, sangramos nossos desejos
e celebramos num longo beijo:
o gozo
o pecado
e o prazer!
Até o próximo ensejo!
Luna Echant
sábado, 23 de maio de 2009
Apetite voraz
Postado por Luna às 12:31
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3 comentários:
Muito bom!
Agora não sei não... mas acho que tu não é a caça, não!
Será? rsrs Obrigada meu querido, saudades de tu!!
beijos!
deliciosamente sutil!!!!
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