sábado, 23 de maio de 2009

Apetite voraz

Cravo feito punhal, meus olhos no teu
membro viril e pulsante, avolumado sob
o jeans já gasto e desbotado

Salivo. Meu paladar aguçado se serve
do gosto imaginado e desejado na ponta
da língua...que sente o pulsar acelerado
da glande que escorre teu caldo.

Vejo-te descontrolado ao sentir-me dentro
do teu corpo suado, invadindo teus sentidos
Teu volume aumenta e me faz ainda mais
sedenta, faminta do teu corpo em mim.

Nua me entrego...aponto pra ti os picos
eriçados e entumecidos, ávidos pelos
teus lábios sedentos e teu apetite voraz
de bicho que ataca e devora a sua presa.

Sou tua caça...teu alimento sobre a mesa
abro-te o caminho das pedras...entrepernas
adentra! Enfia tua voracidade nas tenras carnes
invade e penetra as fendas...estocas as partes

Esfrega teu corpo selvagem ardentemente
queima a minha pelagem com a força do atrito
do teu membro rijo me desflorando as carnes
enfiando-se e socando até o fundo do meu recinto.

Feito fêmea selvagem, entre gemidos, urros e gritos
agarro-me ao teu corpo em pêlo...cavalgo-te
na ânsia louca de vê-lo descontrolado e perdido
presa da minha insanidade, sem pena devoro-te.

Devorados mutuamente, sangramos nossos desejos
e celebramos num longo beijo:
o gozo
o pecado
e o prazer!

Até o próximo ensejo!

Luna Echant

3 comentários:

Roberto Utima disse...

Muito bom!

Agora não sei não... mas acho que tu não é a caça, não!

Luna disse...

Será? rsrs Obrigada meu querido, saudades de tu!!

beijos!

livio disse...

deliciosamente sutil!!!!